Giniton Lages, delegado responsável pela investigação da morte de Marielle Franco, contou que por pouco uma das assessoras da vereadora não entrou no carro das assassinos no dia do crime.

“Quando Marielle vai para o carro, juntamente com o Anderson e mais uma assessora, a Fernanda, uma outra assessora se dirige para um carro que ela tinha chamado de Uber. Só que a cor do carro coincidia com a cor do carro dos autores. E ela imagina que o carro dos autores é o carro do Uber dela.”

O delegado acrescentou:

“Ela chega a tocar na maçaneta da porta, percebe que o carro está ligado. Mas rapidamente ela vê o carro que é o carro dela. Ela vê a placa e tal e desiste de puxar a maçaneta. Talvez nós tivéssemos um outro desenho, são coisas, detalhes da investigação que a gente acaba coletando.”