Assessor da Alerj é preso por fraude na compra de respiradores
Durante a Operação Éolo, deflagrada, nesta sexta-feira, 10, o assessor parlamentar I da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Rui Tomé de Souza Aguiar foi preso acusado de fraude na compra de respiradores na época da pandemia. ..
Durante a Operação Éolo, deflagrada, nesta sexta-feira, 10, o assessor parlamentar I da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Rui Tomé de Souza Aguiar foi preso acusado de fraude na compra de respiradores na época da pandemia.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em conjunto com a Polícia Civil.
De acordo com o Globo, além do assessor, outras quatro pessoas também foram presas. A investigação revelou que uma organização criminosa superfaturou a compra de nove respiradores mecânicos para o combate à Covid na cidade de Carmo, localizada na Região Serrana do estado.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, incluindo um contra o ex-prefeito do município serrano Paulo César Ladeira. Três pessoas ainda estão sendo alvos de mandados de prisão.
Segundo as investigações conduzidas pela 112ª DP (Carmo), a compra dos equipamentos foi realizada com sobrepreço em 2020, quando Rui ocupava o cargo de assessor da presidência da Alerj. Atualmente, ele está lotado no gabinete do deputado estadual Andrezinho Ceciliano. O salário líquido de Rui é de R$ 9.256,84.
A operação revelou que um assessor parlamentar ligado a um deputado da Alerj possibilitou a fraude ao fazer contato com o então prefeito de Carmo por meio do antigo secretário de Meio Ambiente, que atuou como intermediário. O objetivo era garantir que a proposta vencesse em troca de propina.
De acordo com o MPRJ, os valores para a compra dos respiradores foram pagos com recursos destinados pela Alerj ao município de Carmo. Além disso, foi constatado que os equipamentos adquiridos não estavam em pleno funcionamento, sendo que quatro dos nove respiradores estavam quebrados.
O delegado titular da 112ª DP, Herbert Tavares, afirmou ao Globo, que em 2020, durante o auge da pandemia, a Alerj autorizou uma verba de R$ 1 milhão para cada município utilizar emergencialmente. No caso de Carmo, essa verba foi destinada à compra de respiradores, porém houve superfaturamento. Além disso, foi constatado que os equipamentos não funcionavam corretamente.
Um dos pontos apurados é que os equipamentos utilizados no tratamento de pessoas com Covid estavam defeituosos e inoperantes..
Segundo as investigações, durante o processo de contratação da empresa fornecedora dos respiradores, o assessor teria indicado qual empresa deveria ser contratada. Essa empresa foi contratada sem licitação e entregou os equipamentos com defeito.
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