Assassinatos de indígenas aumentam 15% no primeiro ano do governo Lula
Em 2023, primeiro ano do governo do petista, foram 208 mortes, ante 180 em 2022
Relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), divulgado nesta segunda-feira, 22, mostrou que os assassinatos de indígenas em 2023, primeiro ano do governo Lula (PT), tiveram alta de 15,5% na comparação com o ano anterior, o último de Jair Bolsonaro (PL). Em 2023 foram 208 mortes, ante 180 em 2022.
Segundo o relatório, as mortes de indígenas por desassistência à saúde mais que dobraram, com 40 casos registrados em 2022 e 111 no ano passado, sendo 35 deles no Amazonas. Os suicídios de indígenas foram 180 em 2023, sendo 66 no Amazonas; 37 no Mato Grosso do Sul e 19 em Roraima. O número foi 56% mais alto do que os 115 casos de 2022.
Entre os dados de violência contra o patrimônio, houve quedas nos conflitos de direitos territoriais (150 em 2023 ante 158 em 2022) e em invasões e exploração ilegal de recursos (276 e 309). O documento também aponta que 56 dos 119 povos em isolamento voluntário registrados por equipes do Cimi estão em territórios invadidos ou com danos ao patrimônio em 2023.
Em janeiro deste ano, Crusoé mostrou que quase um ano após Lula dizer que Jair Bolsonaro abandonou os Yanomamis, praticamente nada havia mudado na maior terra indígena do Brasil. Em 2022 foram registradas 343 mortes de indígenas na região, 35 a mais que durante o primeiro ano de mandato do presidente petista, que registrou 308, 53% dessas mortes, em 2023, foram de crianças. Os dados são do Ministério da Saúde.
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