Aspirante a prefeita, Tabata pede intervenção de Lula na Cracolândia
A deputada federal e pré-candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB-SP. foto, à esquerda) teve uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública...
A deputada federal e pré-candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB-SP. foto, à esquerda) teve uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (foto, ao centro), nesta quarta-feira (16), para pedir que o governo Lula atue na região da Cracolândia, em São Paulo.
No ofício encaminhado ao ministro, a deputada diz que critica a gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e pede urgência de uma intervenção federal no combate ao narcotráfico e desarticulação de milícias na região.
De acordo com a Folha de S. Paulo, no documento entregue a Dino a deputada diz que “ações fundamentais para endereçar parte dos inúmeros desafios enfrentados pela capital paulista, que já não são mais resolvidos apenas com a atuação das forças locais“.
Além disso, Tabata ressalta a queda de vendas e alerta para futuros fechamentos dos comércios aos arredores da Cracolândia. A prefeitura de São Paulo enviou à Câmara um projeto que propõe isentar de IPTU imóveis da região. O PL foi aprovado em primeira votação.
“Resolver o desafio da cracolândia não tem a ver com esquerda ou direita, governo ou oposição. A prioridade do prefeito deveria ser oferecer atendimento para os dependentes químicos e desbaratar o tráfico“, defende Tabata.
O debate sobre a Cracolândia anda em alta. Hoje, a Polícia Civil e a Guarda Metropolitana de São Paulo realizaram uma operação na região para abordar alvos previamente identificados. Ontem (17), a Polícia Militar prendeu um traficante de 27 anos que vendia drogas na região.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chegou a cogitar transferir os dependentes químicos para uma região mais próxima do Complexo Prates, no bairro do Bom Retiro, na região central da capital paulista.
“A gente quer levar essas pessoas para o Complexo Prates. Lá, eu tenho uma AMA, lá tenho um Caps e consigo deixá-los um pouco mais afastados da área residencial e da área comercial. Vamos ver se a estratégia vai dar certo. Vai dar certo? Não sei. Vamos tentar esse movimento agora para oferecer assistência imediata, sem tanto transtorno para a cidade”, afirmou.
No último dia 20, o governador voltou atrás e, em nota, disse que “após novas avaliações, o direcionamento do fluxo será revisto“. Ele assumiu em entrevista para à CNN Brasil que errou: “Não vai funcionar. Vou voltar atrás. Sou humano. Não tenho problema de corrigir o caminho”.
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