Na entrevista exclusiva a O Antagonista, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL), falou de suas relações no Congresso.

Durante o primeiro semestre, o deputado foi bastante criticado, até mesmo por colegas de partido, que chegaram a pedir a sua cabeça a Jair Bolsonaro.

Ele atribuiu boa parte dessas turbulências à tramitação da reforma da Previdência.

“A Previdência foi muito difícil para todo mundo.”

A relação com o deputado Delegado Waldir, líder do PSL, “ficou muito melhor, embora não seja de total proximidade”, avaliou Vitor Hugo.

Com Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso e também do PSL, ele afirmou que “está caminhando” e resumiu assim: “Não é uma relação de inimizade ou de contraposição. É uma relação estável, que pode ir para muito bem, a depender da personalidade dela, muito mais dela”.

Após duros embates com Rodrigo Maia, Vitor Hugo acredita que também com o presidente da Câmara a relação vá melhorar daqui para frente.

“Com o Rodrigo, eu diria que há uma estabilidade, com possibilidade de melhora. Houve momentos de tensão, mas acho que a reforma da Previdência acabou aproximando muito os deputados que queriam aprovar a proposta. Isso fez com que eu me aproximasse mais do Rodrigo.”

Por fim, o líder do governo na Câmara afirmou que sua relação com Bolsonaro está “muito boa, excepcional, sem problema algum”: o suficiente, acredita, para que continue na função.

Leia também:

Major Vitor Hugo sobre cargos e emendas no governo Bolsonaro: “Nada de ilícito está sendo feito”

Major Vitor Hugo a O Antagonista: “Depois que a Previdência passar, a pressão sobre todo mundo vai cair”