As quentinhas do gabinete de Carlos Bolsonaro
Juciara da Conceição Raimunda da Cunha é considerada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das principais peças do suposto esquema de rachadinha no gabinete de...
Juciara da Conceição Raimunda da Cunha é considerada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das principais peças do suposto esquema de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro, diz O Globo. Lotada por 11 anos e cinco meses na Câmara do Rio, entre agosto de 2007 e janeiro de 2019, Juciara é a segunda ex-funcionária que mais fez transferências ao chefe do gabinete de Carluxo, Jorge Luiz Fernandes.
Reportagem do jornal carioca mostra que, apesar do salário de R$ 10 mil e da alta movimentação em sua conta, a ex-servidora vivia até 2021 em uma casa de tijolo aparente que divide espaço com uma oficina mecânica em Cordovil, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela também acumula dívidas de R$ 15,4 mil.
Atualmente, Juciara aparece como proprietária de uma empresa de fornecimento de quentinhas: a Jucilegal. O comércio está registrado no mesmo endereço da residência de Jorge Luiz Fernandes, o Jorge Sapão, e sua mulher Regina Célia, em um condomínio na Barra da Tijuca.
Segundo o MP, ao longo dos anos em que trabalhou com Carlos Bolsonaro, Juciara participou de um esquema de repasse sistemático de dinheiro. Ao todo ela fez 219 transações bancárias para o chefe de gabinete, totalizando R$ 647 mil, e 28 transferências para Regina, o equivalente a R$ 40 mil.
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