As histórias dos 6 novos réus em julgamento pelo 8 de janeiro
O ministro do Supremo tribunal Federal (STF Alexandre de Moraes votou pela condenação de mais seis réus acusados de participarem dos atos de 8 de janeiro. As penas variam entre 14 a 17 anos de prisão...
O ministro do Supremo tribunal Federal (STF Alexandre de Moraes votou pela condenação de mais seis réus acusados de participarem dos atos de 8 de janeiro. As penas variam entre 14 a 17 anos de prisão.
Veja quem são os réus:
O técnico de logística Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, foi preso sob acusação de participar de um grupo que invadiu o Congresso Nacional com o intuito de depredar as instalações. A defesa de Garcia está pedindo a sua absolvição.
Segundo o G1, os advogados de Garcia informaram que ele foi à Brasília para participar de uma manifestação pacífica e não cometeu nenhum crime. Eles argumentam que as acusações contra o técnico de logística são infundadas e esperam que ele seja inocentado.
Jorge Ferreira, um agricultor de 59 anos da cidade de Miracatu (SP), está sendo acusado pelo Ministério Público Federal de ter participado da depredação do Palácio do Planalto. Em seu interrogatório, Ferreira afirmou que “não causou danos a nenhum prédio ou bem público, alegando ter entrado no local apenas para tirar fotos“.
A defesa do agricultor está solicitando a rejeição da denúncia, argumentando que não há provas suficientes para comprovar o seu envolvimento no crime.
O ministro Alexandre de Moraes pediu 14 anos de prisão para Ferreira.
Claudio Augusto Felippe, um policial militar aposentado de 59 anos da cidade de São Paulo, foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) sob acusação de ter participado do grupo que invadiu o Palácio do Planalto.
De acordo com a reportagem, a Polícia Federal informou que o telefone de Felippe continha diálogos e mensagens antidemocráticas, além de registros fotográficos dele no local da invasão. A defesa alega que “a denúncia é genérica e sustenta que o réu não depredou nenhum bem público nem tinha a intenção de derrubar o governo“.
Para o policial, Moraes propôs 17 anos de prisão.
Jaqueline Freitas Gimenez, uma moradora de Juiz de Fora (MG) de 40 anos, foi acusada pelo MPF de participar da invasão ao Palácio do Planalto. A ré foi presa pela Polícia Militar do Distrito Federal, no dia dos atos dentro do Palácio do Planalto.
Durante seu interrogatório, Jaqueline afirmou que “sua intenção era participar de uma manifestação pacífica e que não causou danos a nenhum prédio público. Segundo ela, entrou no Palácio para se abrigar do conflito violento que ocorria na área externa, e quando entrou, já estava tudo aberto e quebrado”.
Moraes também propôs uma pena de 17 anos de prisão para Jaqueline.
Marcelo Lopes do Carmo, um residente de Aparecida de Goiânia (GO) de 39 anos, está sendo acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de participar da depredação do Palácio do Planalto. A PF encontrou mensagens antidemocráticas em seu celular, bem como imagens e vídeos dele nos locais de depredação.
De acordo com o G1, a defesa de Carmo alega que ele foi a Brasília para participar de uma manifestação pacífica e que ele não cometeu atos de vandalismo. Os advogados afirmam que “as acusações são infundadas e esperam que seu cliente seja inocentado”.
Moraes pediu 17 anos de prisão para o réu.
Edinéia Paes da Silva Santos, uma moradora de Americana (SP) de 38 anos, está sendo acusada pela PGR de ter participado dos atos antidemocráticos no Palácio do Planalto. Segundo a defesa, “ela foi a Brasília em uma caravana com o objetivo de participar de um movimento em prol da nação”.
Edinéia afirma ter estado na rampa do prédio e buscou se abrigar das bombas de gás, negando qualquer envolvimento na depredação do patrimônio público. A ré espera que as acusações sejam rejeitadas e que sua inocência seja comprovada.
O ministro do STF também propôs 17 anos de prisão para Edinéia.
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