As escolhas de Mercadante
O Estadão fez uma entrevista de página inteira com o novo velho ministro da Educação, o indefectível Aloizio Mercadante. Na entrevista, ele diz que o rombo no programa de financiamento estudantil, o Fies, uma coisinha aí de 13 bilhões de reais, "não foi percebido antes". Dá para entender: na mesma entrevista, Aloizio Mercadante afirma que ele e Dilma Rousseff tiveram "formação econômica semelhante"...
O Estadão fez uma entrevista de página inteira com o novo velho ministro da Educação, o indefectível Aloizio Mercadante. Na entrevista, ele diz que o rombo no programa de financiamento estudantil, o Fies, uma coisinha aí de 13 bilhões de reais, “não foi percebido antes”. Dá para entender: na mesma entrevista, Aloizio Mercadante afirma que ele e Dilma Rousseff tiveram “formação econômica semelhante”.
Mas a melhor parte da entrevista ao Estadão é o seu final. Leiam, por favor:
O que o senhor acha da postura da oposição em apoiar Eduardo Cunha, apesar de todas as denúncias contra ele?
Só trato de Educação. Esse foi meu entendimento com a presidente. Não trato mais da articulação política.
Como vê as possibilidades do impeachment após as decisões do TCU e TSE?
Não vou comentar isso.
Quais serão as prioridades agora?
Qualidade da Educação, esse é o nosso ponto. O Plano Nacional da Educação é a bússola. Vamos nos reunir com prefeitos e a ideia é oferecer R$ 400 mil para ampliar instalação na escola para crianças de 4 e 5 anos. Assim, daria resposta barata e rápida para apoiar os prefeitos nesse desafio.
A prioridade de Aloizio Mercadante é evitar o impeachment de Dilma Rousseff. Ele se reunirá com prefeitos e oferecerá 400 mil reais para cada escola. Quem vai ajudar o governo a escolher os prefeitos?
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