As diretas e indiretas do PT
O PT quer eleições diretas, mas se prepara para as indiretas também – ao menos no discurso...
O PT quer eleições diretas, mas se prepara para as indiretas também – ao menos no discurso.
Segundo o Estadão, “deputados petistas apostam na divisão da base do governo em um eventual colégio eleitoral” e defendem, neste caso, que o PT apoie o candidato que se comprometa a “retirar de pauta as reformas trabalhista e da Previdência”.
A decisão sobre as reformas deveria ficar para o próximo presidente eleito pelo voto popular e com legitimidade das urnas para fazê-las ou não, segundo um parlamentar petista ouvido pelo jornal.
A cúpula partidária, no entanto, aprovou resolução que rejeita qualquer alternativa que não seja pelo voto popular.
O motivo? A possibilidade de participar de um colégio eleitoral pode esvaziar o principal ativo político acumulado pelo partido após deixar o governo: a reconciliação com movimentos sociais.
“Na quarta-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai apresentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado parecer favorável à PEC que prevê eleições diretas em caso de vacância da Presidência até um ano antes do fim do mandato. Hoje, o prazo é de dois anos. ‘Não vamos participar de nenhum pacto que seja feito sem a participação do povo’.”
O Antagonista registra que o povo não participou do petrolão.
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