Aras priorizou áreas de interesse do governo no MPF
A adesão de Augusto Aras à agenda econômica do governo não era só uma promessa de campanha para ser alçado por Jair Bolsonaro ao comando da PGR. Em maio, quando já começava a esquentar a disputa pelo cargo, ele propôs e aprovou uma série de "temas estratégicos" na atuação da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, divisão que padroniza entendimentos do MPF na defesa do consumidor e da ordem econômica...
A adesão de Augusto Aras à agenda econômica do governo não era só uma promessa de campanha para ser alçado por Jair Bolsonaro ao comando da PGR.
Em maio, quando já começava a esquentar a disputa pelo cargo, ele propôs e aprovou uma série de “temas estratégicos” na atuação da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, divisão que padroniza entendimentos do MPF na defesa do consumidor e da ordem econômica.
Coordenador da câmara à época, Aras elencou 17 setores econômicos que deveriam ser acompanhados pelo órgão no biênio 2019/2020 por estarem alinhados “às prioridades do novo governo”, segundo a própria ata da reunião do grupo, ocorrida no dia 29 de maio.
Os setores são: energia elétrica; petróleo e gás; habitação; infraestrutura aeroportuária e transporte aéreo; infraestrutura ferroviária e transporte ferroviário; infraestrutura rodoviária e transporte rodoviário; infraestrutura portuária e transporte aquaviário; saúde suplementar; seguros; telecomunicações; mercado de capitais; mercado financeiro; serviços postais; defesa da concorrência; segurança alimentar; e propriedade intelectual.
Na ocasião, a 3ª CCR registrou no documento “a urgente necessidade de melhorar as condições econômicas para o efetivo crescimento e desenvolvimento do Brasil nas próximas décadas”.
Veja o trecho da ata:
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