Aras nega que tenha blindado bolsonaristas após pedido de empresário
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto) negou que tenha agido para proteger o empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa, próximo...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto) negou que tenha agido para proteger o empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa, próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Reportagem do portal Uol publicada na quinta-feira (24) revelou um diálogo que sugere que Nigri teria procurado Aras no ano passado ao saber que poderia ser investigado.
Numa troca de mensagens, o empresário envia ao procurador-geral os links de duas notícias: “Exclusivo: Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito; veja zaps” e “Randolfe pede ao STF que PGR avalie prisão de empresários que defenderam golpe”.
Na sequência, Nigri questiona: “Que achou?”. Aras responde: “Vou localizar o expediente, pois se trata de mais um abuso do fulano”.
Aras refutou o conteúdo da reportagem do UOL e afirmou que fez um “comentário genérico”. Disse ainda que não há ilegalidade em ter conversado com Nigri.
“É falsa e mal-intencionada a informação divulgada pelo UOL de que o procurador-geral tentou barrar investigação sobre conversas de empresários em redes sociais”, afirma Aras na nota.
“Em momento algum o procurador-geral nega que tenha trocado mensagens com Nigri. Ele afirma que houve vazamento de conversas fora de contexto para criar intrigas políticas e classifica a reportagem como ‘fake news’”, acrescenta.
Agentes do Estado se prestem ao papel de vazar conversas telefônicas de forma seletiva e fora de contexto para fomentar intrigas política e ataques pessoais.”
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