Aras formaliza nova equipe da Lava Jato do Rio e garante dedicação exclusiva
Augusto Aras designou hoje oito procuradores para compor o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, que substituirá a força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro...
Augusto Aras designou hoje oito procuradores para compor o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, que substituirá a força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro.
Caiu de 12 para 8 o número de procuradores que formalmente atuam nas investigações. Segundo a PGR, o próprio MPF do Rio de Janeiro definiu o tamanho da nova equipe e os que deixam o grupo ainda poderão atuar pontualmente nos casos.
O procurador-geral garantiu a todos os que ficam dedicação exclusiva aos casos investigados, que envolvem corrupção em Angra 3, da Eletronuclear; corrupção nos governos de Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão e Wilson Witzel; compra de votos para que o Rio sediasse as Olimpíadas de 2016 e a investigação de uma rede de 47 doleiros que operavam no estado.
Desde o ano passado, Aras tem substituído as forças-tarefa por Gaecos. A principal diferença é que, na força-tarefa, o coordenador praticamente escolhe os colegas que vão trabalhar no caso; no Gaeco, eles são selecionados numa espécie de concurso interno.
Da antiga força-tarefa da Lava Jato do Rio, permanecem no Gaeco o coordenador, Eduardo El Hage, e os procuradores Fabiana Keylla Schneider, Marisa Varotto Ferrari, Renata Ribeiro Baptista, Rodrigo Timóteo da Costa e Silva e Stanley Valeriano da Silva.
Entram no grupo Fernando José Aguiar de Oliveira e Paulo Sergio Ferreira Filho.
Deixam formalmente a equipe José Augusto Simões Vagos, Gabriela de Goes Anderson, Almir Teubl Sanches, Felipe Almeida Bogado Leite, Sergio Luiz Pinel Dias e Tiago Misael de Jesus Martins.
Correção: Inicialmente, esta reportagem informou que Augusto Aras reduziu a equipe da Lava Jato. A PGR esclareceu que foi o MPF do Rio que definiu o tamanho do novo grupo.
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