Aragão quer combater crime com diálogo
Eugênio Aragão escreveu um artigo para a edição de julho de 2013 da revista Pensar MPF, do Ministério Público Federal. Nele, o agora ministro expôs suas estranhas convicções sobre o papel do MPF...
Eugênio Aragão escreveu um artigo para a edição de julho de 2013 da revista Pensar MPF, do Ministério Público Federal. Nele, o agora ministro expõe suas estranhas convicções sobre o papel do MPF.
Além de criticar o “voluntarismo de alguns” e a “incapacidade de atuação coordenada”, Aragão diz que “é importante restituir” ao MPF “sua capacidade de articulação com os demais poderes do Estado e órgãos da administração pública”.
O procurador defende a “flexibilização de posições”, para evitar o confronto, e o diálogo, antes da abertura de “ações civis pública e de improbidade”.
Leiam isso:
“Parcerias e atuação conjunta interinstitucional devem ser privilegiadas e se antecipar ao confronto. Não que as ações civis públicas e de improbidade devam deixar de ser propostas, mas o diálogo ou tentativa de diálogo, com flexibilização de posições e capacidade de ouvir o outro, devem antecedê-las. O confronto deve ser a ultima ratio e não a primeira opção. Cabe ao Procurador-Geral abrir o caminho para essas composições. Deve, ele, ser o iniciador de um diálogo em alto nível a que devam se seguir iniciativas mais concretas e pontuais dos diversos órgãos do Ministério Público Federal.”
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