“Aprovação do Orçamento de 2021 foi um ato de irresponsabilidade”, diz Gil Castelo Branco
Em entrevista ao Papo Antagonista, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirmou que a aprovação do Orçamento de 2021 com uma série de manobras fiscais foi um “ato de irresponsabilidade”...
Em entrevista ao Papo Antagonista, o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirmou que a aprovação do Orçamento de 2021 com uma série de manobras fiscais foi um “ato de irresponsabilidade”.
Na véspera da aprovação da peça orçamentária pelo Congresso, deputados e senadores incluíram no texto uma série de manobras fiscais para ampliar os valores das emendas parlamentares. Entre elas, está o remanejamento de R$ 26,5 bilhões de despesas obrigatórias para custeio de obras tocadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e Ministério da Infraestrutura.
“Tudo o que aconteceu foi de uma gravidade extrema. Foi um ato de irresponsabilidade e agora o governo precisa resolver com o Congresso como vai fazer para corrigir essas falhas. Afinal de contas, a votação foi expressiva”, disse Gil Castello Branco.
“Tem que se resolver esse imbróglio. Da maneira como está, não pode ficar. Então, tudo no Orçamento foi grave: desde a aprovação do orçamento com parâmetros totalmente defasados e depois ainda se levar R$ 26 bilhões para emendas em obras com viés eleitoral, em um ano em que boa parte dos parlamentares vão tentar se reeleger ano que vem. Isso tudo é muito grave”, declarou o economista.
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