Aprovação de Lula sobe (em pesquisa do governo)
Embora a pesquisa encomendada pelo Planalto diga que a aprovação do governo está em alta, outros institutos de pesquisa afirmam o contrário
A aprovação do governo Lula (PT, foto) subiu três pontos percentuais entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, passando de 59% para 62%, registrou O Globo.
Realizada pelo Ipri, do Instituto FSB, a pesquisa positiva para o governo foi encomendada pelo Palácio do Planalto.
Segundo o levantamento, realizado entre os dias 6 e 30 de janeiro, a desaprovação do petista recuou de 32% para 29% no período analisado.
Descontada a margem de erro, o percentual de brasileiros que aprova o governo é semelhante ao verificado pelo Ipri em fevereiro de 2023, quando 64% dos entrevistados disseram aprovar o governo Lula.
Em maio de 2023, a taxa de aprovação do governo chegou ao seu menor nível –cerca de 50%.
Aprovação em alta só nas pesquisas do governo
Embora a pesquisa encomendada pelo Planalto diga que a aprovação do governo está em alta, outros institutos de pesquisa afirmam o contrário.
Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada na sexta-feira, 9, mostrou que a aprovação do presidente Lula (PT) recuou 6,4 pontos percentuais em quase um ano.
Em janeiro de 2024, 48% dos entrevistados disseram aprovar o petista em seu terceiro mandato, enquanto 47,8% afirmaram desaprovar. Em março de 2023, Lula tinha 54,4% de aprovação e 38% de rejeição.
Em dezembro de 2023, uma pesquisa Genial/Quaest apontou que o primeiro ano do terceiro mandato de Lula ficou abaixo da média. Se estivesse na escola, o presidente terminaria 2023 de recuperação.
O levantamento pediu que os entrevistados avaliassem a gestão com notas de zero a dez, e a média geral foi de 5,7. A maior pontuação de Lula foi no Nordeste, de 6,9.
Por outro lado, três grupos —evangélicos, sulistas e os com renda maior que cinco salários mínimos— deram a Lula a menor nota: 5,2.
A média, segundo a Quaest, é seis.
Também em dezembro, uma pesquisa Datafolha indicou que Lula decepcionou 57% dos brasileiros em seu primeiro ano do terceiro mandato.
Apenas 24% afirmou que ele fez pelo país o que esperava e outros 16%, que fez mais do que o esperado.
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