Após tapa de Quaquá, PF vê injúria real na briga entre deputados
De acordo com o Código Penal, a punição para o crime de injúria real varia de de três meses a um ano de detenção
Relatório da Polícia Federal apontou que os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram o crime de injúria real um contra o outro durante uma briga no plenário da Câmara em dezembro de 2023. Na ocasião, o petista deu um tapa no deputado capixaba.
De acordo com o Código Penal, a punição para o crime de injúria real varia de de três meses a um ano de detenção, além de multa e da pena correspondente à violência praticada. O episódio foi registrado na promulgação da reforma tributária, que contou com a presença do presidente Lula (PT) no plenário da Casa.
Na gravação, é possível ver Quaquá utilizando termos homofóbicos para ofender Donato antes de aplicar o tapa. Em seu depoimento à PF, o parlamentar petista alegou que estava retribuindo uma agressão anterior, pois Donato e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) estariam proferindo xingamentos contra o presidente Lula.
“Esse deputado (Donato) segurou minha mão e me empurrou. Tomou um tapa na cara. Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva com a violência da direita. Comigo bateu, levou”, disse Quaquá à época.
A PF pediu ao Supremo mais prazo para concluir o inquérito e solicitou à Corte que avalie se Donato, que apresentou a denúncia contra Quaquá, e o deputado Nikolas Ferreira, que se envolveu na confusão, também devem ser formalmente investigados pelo episódio.
O caso está nas mãos do ministro Cristiano Zanin. A abertura do inquérito contra Quaquá, que é vice-presidente nacional do PT, foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril deste ano e aceita por Zanin no mesmo mês. O ministro também atendeu ao pedido para determinar que o YouTube preservasse dois vídeos que mostram a agressão.
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