Após Kassab cogitar candidatura, Tarcísio reafirma apoiar Bolsonaro
"Meu candidato à presidência da República é Jair Bolsonaro e eu vou ser candidato à reeleição em São Paulo", disse o governador

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltou a afirmar nesta segunda-feira, 24, que apoia a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, na próxima eleição à Presidência da República durante o podcast Inteligência Ltda.
Em sua participação, Tarcísio disse que será candidato à reeleição em São Paulo.
“Acho que interpretam errado a proximidade ou o apoio. Vamos estar junto do presidente Bolsonaro nesse momento independente de qualquer interesse. Não é justo tirar o Bolsonaro do jogo. É o cara que me abriu a porta. Meu candidato à presidência da República é Jair Bolsonaro e eu vou ser candidato à reeleição em São Paulo”.
No ano passado, o governador de São Paulo declarou que o candidato da direita seria o ex-presidente.
Kassab muda o tom
Gilberto Kassab mudou o tom sobre Tarcísio de Freitas. O presidente nacional do PSD vinha defendendo que o governador de São Paulo disputasse a reeleição, e dizia que Tarcísio deveria ser eleito presidente da República em 2030.
Agora, Kassab, que é secretário de Governo de Tarcísio, já começa a falar na candidatura presidencial do aliado, e na possibilidade de sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes.
“O candidato em São Paulo é o Tarcísio, e o meu candidato será o dele. Caso ele decida disputar a Presidência e avalie que o meu nome é o mais adequado, eu aceito a missão”, disse Kassab à CNN Brasil. Ele já tinha feito comentário parecido à revista Veja.
Sem Bolsonaro
Levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), indicou que 42% dos participantes da manifestação em favor da anistia dos presos do 8 de janeiro de 2023 defendem a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República de 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneça inelegível, segundo O Globo.
A pergunta feita aos entrevistados foi: “Se Bolsonaro não puder ser candidato, qual dos nomes a seguir é o melhor para concorrer à presidência?”.
Em segundo lugar, ficou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que não esteve na manifestação, com 21%. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) recebeu 16% das menções, enquanto o senador e irmão Flávio Bolsonaro obteve 6% das menções.
Outros integrantes da direita, entre os quais os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Minas, Romeu Zema (NOVO), foram pouco citados entre os participantes. Ambos não foram ao ato em Copacabana.
O levantamento ouviu 495 pessoas entre 9h30 e 13h na Praia de Copacabana e tem margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa foi conduzida pelo “Monitor do debate político” e coordenada por Pablo Ortellado e Márcio Monteiro,
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