Após explosões, militares reforçam segurança dos palácios presidenciais
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicou não acreditar em mais explosões: "Imagino ter sido ato isolado"
Após o registro de duas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, o Ministério da Defesa reforçou a segurança dos palácios presidenciais da capital federal.
A segurança foi ampliada no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, e nos Palácios da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, e no Palácio Jaburu, residência oficial da vice-presidência.
Ao jornal O Globo, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicou não acreditar em mais explosões.
“As investigações não foram concluídos, imagino ter sido ato isolado”, afirmou.
Moraes assume o caso das explosões em Brasília
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou ainda na noite de quarta-feira, 13, buscas nos endereços de Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, responsável pelas explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
As buscas foram realizadas na casa que Francisco Luiz alugou em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, e em um trailer estacionado próximo à Câmara dos Deputados.
Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o caso.
Explosões na Praça dos Três Poderes
Duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira, 13. Elas foram atribuídas ao chaveiro Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, candidato a vereador em Rio do Sul (SC), em 2020.
Em depoimento prestado à Polícia Civil do Distrito Federal, Natanael Carmelo, segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, portava uma mochila e avisou que iria detonar um artefato explosivo.
“O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua”, disse o segurança à Polícia Civil.
“O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem”, complementou o funcionário do Supremo. Entre os objetos, um era semelhante a um relógio digital.
Segundo o segurança, Francisco “saiu com os artefatos para a lateral e lançou dois ou três artefatos, que estouraram”.
Francisco então “deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão”.
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