Após dados sumirem, SP monta grupo de trabalho para revisar números de sequestro
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se defendeu, nesta quinta-feira (27) das acusações que estaria escondendo dados sobre sequestros registrados no estado. A SSP de Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que os números estão passando por revisão e estão, de fato, fora do ar...
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se defendeu, nesta quinta-feira (27) das acusações que estaria escondendo dados sobre sequestros registrados no estado. A SSP de Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que os números estão passando por revisão e estão, de fato, fora do ar. Um grupo de trabalho estaria atuando para revisar os números, que estariam em alta com a chegada de golpes pelo Tinder.
“A Secretaria de Segurança Pública implantou um Grupo de Trabalho que está realizando a revisão dos dados para garantir assim a divulgação das informações. Após esta suspensão temporária, a publicação dos dados será retomada e normalizada”, disse a SSP em nota, após reportagem do portal Metrópoles indicar o sumiço dos dados públicos das plataformas oficiais.
Anteriormente, alega a SSP, a coleta de estatísticas era responsabilidade da Delegacia Antissequestro (DAS). Desde 2020, por mudança do então governador João Doria (PSDB), a delegacia central foi desfeita, com cada uma das delegacias divulgando seus próprios dados, agora sob escritínio.
Até o momento, no entanto, tal grupo de trabalho não aparece no Diário Oficial do Estado— como é de costume. Apenas em uma mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa, em abril deste ano, menciona o tema de passagem. “Também demos início às discussões com aplicativos de relacionamentos e instituições financeiras para criar um grupo de trabalho capaz de sufocar a ação criminal em golpes do Pix e prevenir sequestros”, escreveu Tarcísio na ocasião.
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