Após críticas, Boulos apaga vídeo com linguagem neutra no hino nacional
Durante comício no final de semana, uma militante do PSOL resolveu declamar “des filhes” no verso “dos filhos deste solo és mãe gentil"
Após intensas críticas, a campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à Prefeitura de São Paulo resolveu apagar o vídeo em que ele canta o hino nacional em “linguagem neutra”.
Durante comício no final de semana, uma militante do PSOL resolveu declamar “des filhes” no verso “dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil”. A alteração da letra do hino gerou críticas e uma representação contra Boulos na Procuradoria-Geral da República.
“Em um só movimento a dupla Lula/Boulos conseguiu agredir o hino nacional, a língua portuguesa e o aparelho auditivo de quem foi submetido à ‘apresentação’. É de onde menos se espera que não vem nada mesmo…”, disse por meio das redes sociais o líder da oposição no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI).
Como mostramos mais cedo, o deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime para investigar a conduta de Guilherme Boulos (Psol-SP) por crime contra os símbolos nacionais, previsto na Lei 5.700/71.
A medida, segundo Bilynskyj, precisa ser combatida e repudiada.
“Uma atitude lamentável de uma pessoa que demonstra zero respeito por nossa história e linguagem. É importante destacar que a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional são símbolos da República Federativa do Brasil e, portanto devem ser resguardados e respeitados”, explicou.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo aliados de Lula com linguagem neutra.
Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde fez uma campanha sobre cuidados pós-parto sem mencionar as palavras “mulher” ou “mãe”, apenas “o corpo de quem pariu” ou “pessoa que pariu”.
Para os adeptos desta visão radical ideológica, mulheres biológicas transsexuais, que se identificam como homens, devem ser tratadas como homens, portanto a mera pressuposição de que apenas mulheres possam ser mães seria uma “transfobia”.
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