Após avanço do desmatamento na Amazônia, Mourão fala em “manter pressão nas operações”
O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) disse hoje a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto que é preciso "manter a pressão nas operações" contra crimes ambientais na região da Amazônia, além de investir em outras ações, como o pagamento por serviços ambientais e a regularização fundiária...
O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) disse hoje a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto que é preciso “manter a pressão nas operações” contra crimes ambientais na região da Amazônia, além de investir em outras ações, como o pagamento por serviços ambientais e a regularização fundiária.
“Tem que manter a pressão nas operações, mas também tem que avançar os outros aspectos. Senão, a gente não consegue resolver o problema. Então, tem que avançar a regularização fundiária, o pagamento dos serviços ambientais, se modo que o proprietário de terra lá ele entenda que tendo 80% da sua área preservada aquilo vai dar um recurso pra ele anualmente. E vai compensar muito mais do que ele estar na ilegalidade e desmatar.”
Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal, deu a declaração ao ser questionado se o governo adotará novas medidas após o levantamento do Inpe divulgado na semana passada que mostra que a área desmatada na região passou de 13.235 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021, um aumento de quase 22% em relação ao relatório anterior.
Na semana passada, o vice disse hoje a jornalistas em Brasília que não teve acesso aos dados do levantamento antes da COP26. O Inpe concluiu o estudo em 27 de outubro e inseriu o relatório no sistema eletrônico de informações do governo federal no mesmo dia. No entanto, os números só foram disponibilizados na quinta (18), período posterior ao evento. Na ocasião, Mourão afirmou não acreditar que houve intervenção do Planalto.
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