Apesar do populismo autoritário, a democracia vai triunfar em 2022, diz Fachin
O ministro Edson Fachin (foto), futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmou nesta terça-feira (15) que sua gestão à frente da Corte vai priorizar o combate a desinformação "e que apesar do populismo autoritário, a democracia vai triunfar em 2022"...
O ministro Edson Fachin (foto), futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmou nesta terça-feira (15) que sua gestão à frente da Corte vai priorizar o combate a desinformação “e que apesar do populismo autoritário, a democracia vai triunfar em 2022”.
A declaração foi dada após reunião de transição com a presença do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e do ministro Alexandre de Moraes.
Fachin tomará posse em 22 de fevereiro e deverá ficar no cargo até agosto, quando se encerrará a sua passagem de dois anos como ministro do TSE. O ministro Alexandre de Moraes assumirá, então, o cargo e deverá estar no comando da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022, permanecendo na função até junho de 2024.
Segundo Fachin, o maior desafio é a segurança cibernética e a desinformação.
“Há riscos de ataques de diversas formas e origens. A Rússia é uma das origens, e vem crescendo. a guerra cibernética na justiça eleitoral foi declarada há algum tempo. Violar a estrutura do TSE abre uma porta para a ruína da democracia e aqueles que patrocinam esse caos sabem o que estão fazendo”, disse o ministro.
Fachin disse ainda que as ameaças são credíves e que a Corte está atenta e preparada. “Teremos também pela frente as ameaças ruidosas do populismo autoritários, com teorias e distorções que tentam atingir a história da justiça afrontando perversamente a justiça eleitoral”, disse.
O ministro Alexandre de Moraes disse que existe uma parcela mal intencionada que ataca a democracia, “mas há uma grande parcela que acredita na justiça eleitoral”.
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