Apesar de declarar ter curso superior, vice de Jefferson tem que comprovar alfabetização
O candidato à vice-presidente na já contestada candidatura de Roberto Jefferson (PTB) passou por certo constrangimento nesta segunda-feira (22). Kelmon de Souza (foto) foi obrigado a comprovar à Justiça Eleitoral que sabe ler e escrever...
O candidato à vice-presidente na já contestada candidatura de Roberto Jefferson (PTB) passou por certo constrangimento nesta segunda-feira (22). Kelmon de Souza (foto) foi obrigado a comprovar à Justiça Eleitoral que sabe ler e escrever, mesmo após ter apresentado um diplomas em Filosofia e Teologia, que acredita equivalerem ao de ensino superior.
O imbróglio começou logo após a apresentação de sua candidatura, junto ao lançamento de Jefferson. Kelmon, que declarou ser “Sacerdote ou Membro de Ordem ou Seita Religiosa”, apresentou diplomas emitidos pelo Mosteiro São Basílio e São Tomé, em São Paulo, para os cursos de Filosofia (em 2003) e Teologia (em 2006).
O Ministério Público Eleitoral contestou a afirmação. “Os diplomas juntados pelo candidato não contêm indicativo de registro no âmbito do sistema federal de ensino, circunstância que compromete sua eficácia como prova de escolaridade, dada a ausência de validade dos documentos”, escreveu o MPE. Com isso, o sacerdote teve de comprovar o requisito mínimo para se firmar como candidato.
É mais um problema para a campanha de Jefferson – que corre o risco de não ser autorizada a concorrer pelo TSE. Uma decisão liminar do ministro Carlos Horbach já impediu que o partido tome verbas para executar a campanha, porque Jefferson, o candidato do partido e presidente nacional da legenda, ainda está inelegível por causa de condenação no escândalo do Mensalão.
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