A frente ambientalista na Câmara tem feito menos barulho do que o de costume para tentar barrar projetos considerados pela esquerda como retrocessos ambientais, sendo o principal deles, o PL do marco temporal.

O texto teve urgência aprovada na semana passada e deve entrar em votação esta semana. Apesar disso, o presidente da Frente, deputado Nilto Tatto (PT-SP), afirmou que ainda não tem previsão de conversa com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ou outros parlamentares sobre o assunto.

Tatto passou o dia em São Paulo acompanhando diligências da CPI do MST, que também integra. “Foi importante para CPI verificar que as famílias estão acampadas nos entornos dos seus barracos plantam uma diversidade grande de legumes e hortaliças e estão aguardando reforma forma agraria”, comentou.

Questionado sobre as articulações sobre tentativas de alterações na MP dos Ministérios, cujo relatório tirou atribuições das pastas de Meio Ambiente e Povos Indígenas, Tatto disse apenas que está tentando diálogo com o relator, mas não confirmou nenhum avanço no sentido de alterações no texto.