Apartamento que pegou fogo em Campinas tinha 3 mil munições
Incêndio e explosões em apartamento no Centro de Campinas revelam esconderijo de armamento e munições. Descubra como esses eventos levaram à descoberta do esconderijo e os impactos no local
No sábado, dia 24, um apartamento em Campinas, São Paulo, foi palco de diversas explosões e um incêndio intenso. O fato levou à descoberta que o imóvel era utilizado para guardar mais de 60 armas e três mil munições.
O incidente ocorreu no primeiro andar do condômino Fênix, na Rua Hércules Florence, pertencente ao general reformado Vigílio Parra Dias. De acordo com o boletim de ocorrência, Dias saiu do prédio durante a evacuação e até a madrugada de domingo, a sua localização era incerta.
Autorização legal para posse de armamento
Segundo comunicado do Comando Militar do Sudeste do Exército, o militar possui certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador. Além das armas e munições, os peritos encontraram uma granada no apartamento, necessitando da intervenção do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar para detonação em local seguro.
Apartamento interditado devido à presença de material inflamável
Sidney Furtado, diretor da Defesa Civil de Campinas, afirmou que o local foi interditado devido à presença de material inflamável nos escombros. “Enquanto isso não for retirado, não dá para ser liberado o local”, declarou. Foi encontrado nos escombros resíduos de pólvora, resultantes da queima de munição durante o incêndio.
Trinta e quatro pessoas que inalaram fumaça durante o incêndio foram encaminhadas para atendimento médico no Hospital Casa de Saúde e na Unidade de Pronto Atendimento São José. Nenhum dos casos era grave.
Resgate dos moradores
O Corpo de Bombeiros precisou realizar uma operação de grande porte para o resgate dos moradores. Utilizando técnicas de rapel, os bombeiros conseguiram retirar 44 pessoas que estavam nos andares superiores do prédio. Além disso, escudos balísticos foram utilizados para proteger os profissionais durante o resgate.
Em decorrência do incidente, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) precisou desligar o fornecimento de energia na área do edifício. Segundo a empresa, a energia será restabelecida no prédio apenas após a realização da perícia no local do incidente.
Enquanto durar a investigação e a retirada do material inflamável do local, o condomínio permanecerá interditado, impossibilitando o retorno de seus moradores.
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