Os estados do Acre e Rondônia foram atingidos por um apagão nesta quinta-feira, 22.

Segundo a Energisa, concessionária de energia responsável pelo fornecimento nos estados, a falta de energia atingiu 75% da rede (cerca de 218 mil consumidores) no Acre e 84% da rede (aproximadamente 572 mil) em Rondônia.

A Companhia também informou que está aguardando a autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para permitir o restabelecimento total do fornecimento de energia elétrica em algumas regiões do Acre e Rondônia.

“O ONS informou que suas equipes estão dedicadas à retomada do serviço,” afirmou a concessionária.

A interrupção no fornecimento de energia tem gerado preocupações entre os moradores afetados.

De acordo com o ONS, às 16h47 houve uma interrupção de cerca de 180 MW de carga no Acre e de 800 MW em Rondônia.

A suspensão foi causada pela perda do sistema de transmissão em corrente contínua do Complexo Madeira e do sistema de transmissão em 230 kV que conecta Acre e Rondônia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Interrupção de energia: Causas e impactos

A arquitetura do sistema elétrico no Brasil é complexa, e qualquer problema pode ter um efeito dominó significativo.

A interrupção foi um reflexo da vulnerabilidade do sistema de transmissão, e rapidamente mobilizou as equipes do ONS e da Energisa.

Sem contar que a interrupção não afeta apenas residências, mas também o comércio e serviços essenciais, aumentando a urgência para uma solução rápida.

Como o ONS está agindo?

O processo de recomposição do sistema “teve início às 17h10, através da energização do sistema de interligação em 230 kV entre as subestações de Pimenta Bueno e Ji-Paraná,” afirmou o ONS em uma nota.

Até às 18h01, 50 MW de cargas já haviam sido recompostos.

Porém, o trabalho continua em andamento, e equipes estão em campo buscando soluções rápidas e seguras.

• Recomposição inicial: 50 MW até às 18h01
• Mobilização de equipes em tempo integral
• Monitoramento contínuo do sistema

Medidas adotadas pelo Ministério de Minas e Energia

O Ministro Alexandre Silveira determinou a abertura imediata de uma sala de situação.

Este ambiente contará com a participação do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e do corpo técnico do Ministério.

O objetivo é garantir a celeridade na recomposição do sistema e acompanhar de perto todas as tratativas sobre a ocorrência.

Rondônia e Acre: Principais atingidos pelo apagão

As interrupções no fornecimento de energia elétrica afetam diversas áreas, e suas implicações podem ser bastante amplas. Desde residências que ficam temporariamente sem luz e eletricidade, até negócios que dependem de energia contínua para suas operações diárias, todos são impactados.

Além disso, hospitais e outros serviços essenciais enfrentam desafios significativos durante tais interrupções.

Residências: Falta de luz e eletricidade

Comércio: Perdas financeiras devido à paralisação das atividades

Serviços Essenciais: Hospitais e instituições enfrentam dificuldades

Quando o apagão será normalizado?

Embora o processo de recomposição já tenha começado e algum progresso tenha sido feito, ainda não há uma previsão exata de quando o fornecimento de energia será completamente normalizado.

“As equipes do ONS e dos agentes estão dedicadas para a retomada do serviço à sociedade com segurança, no menor tempo possível,” completou um porta-voz do ONS.

A expectativa é que as próximas horas sejam cruciais para a restauração total do sistema.

Enquanto isso, a orientação para a população é manter a calma e seguir as atualizações fornecidas pelos órgãos competentes.

A Energisa e o ONS estão comprometidos em resolver a situação com a máxima eficiência.

As autoridades reforçam que a segurança de todos é a prioridade, e todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os impactos da interrupção.