Antonio Brito vai até o fim na disputa contra Lira?
Partidários do líder do PSD na Câmara acreditam que ele parte de um piso de pelo menos 150 votos na disputa pela cadeira de Arthur Lira
Até mesmo os aliados do líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), duvidam que o parlamentar baiano vá até o fim na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL).
Apesar disso, partidários de Brito acreditam que ele parte de um piso de pelo menos 150 votos, que são os deputados declaradamente insatisfeitos com a gestão Arthur Lira, que apoia Hugo Motta na disputa pela Presidência da Casa.
Até semana passada, havia a expectativa de que Brito desistisse de sua candidatura o quanto antes. Mas após uma conversa com o presidente do PSD no final de semana, Gilberto Kassab, Brito manteve a sua candidatura.
Dentro deste universo de 150 parlamentares, segundo cálculos de aliados de Brito, estão não somente os deputados do PSD, como pelo menos 30 do PL, cerca de 20 do PT e até 20 do União Brasil. Os aliados de Motta acreditam que Brito manterá sua candidatura apenas para negociar espaços na Câmara ao partido de Gilberto Kassab.
Elmar vai desistir quando?
Já o líder do União Brasil tende a anunciar, ainda nesta semana, que estará fora do páreo. O partido pretende confirmar publicamente, nesta terça, que vai endossar a candidatura de Hugo Motta.
Como mostramos, a sucessão para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados se consolida como ‘saída honrosa’ para Elmar, após ele ter tido sua candidatura esvaziada por movimentos capitaneados por Lira.
Havia a possibilidade de que Elmar composse o governo Lula, mas o Planalto negou a iniciativa. Outro fator que torna inviável a negociação pela ascensão do deputado ao elenco de ministros de Lula é a força do senador Davi Alcolumbre (AP), que já ‘queimou’ a cota de indicados pelo partido ao governo de Lula.
A pasta mais desejada por Elmar era a da Integração Nacional, atualmente sob Waldez Góes, que mesmo pertencente ao PDT, é apadrinhado pelo presidente da CCJ no Senado.
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