Anestesista preso por estupro durante parto também era registrado como ginecologista e obstetra
O anestesista Giovanni Bezerra, preso preventivamente por ter estuprado uma grávida durante trabalho de parto, declarava ter atuado como ginecologista e obstetra. Ele também se registrava como mastodologista, médico especializado em mamas...
O anestesista Giovanni Bezerra, preso preventivamente por ter estuprado uma grávida durante trabalho de parto, declarava ter atuado como ginecologista e obstetra. Ele também se registrava como mastodologista, médico especializado em mamas.
Os dados são do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e foram submetidos pelo próprio médico.
Bezerra trabalha como médico há apenas três anos, quando começou como residente no Hospital Geral de Nova Iguaçu, em abril de 2019.
Ele trabalhou como residente nessa unidade até maio de 2020, mas permaneceu prestando serviço depois, até fevereiro de 2022.
O hospital disse que abrirá uma investigação interna para avaliar a conduta de Bezerra.
O anestesista trabalhou em pelo menos sete unidades de saúde na Baixada Fluminense, incluindo o Hospital da Mulher, em que foi flagrado cometendo estupro.
Dentre os locais pelo qual passou, também consta a clínica de ginecologia e mastologia do seu pai, onde ele declarou ter trabalhado como ginecologista, obstetra e mastodologista de junho de 2020 até junho de 2022.
Reportagem de O Globo publicada nesta sexta-feira (15) informa que, na entrada da clínica do pai de Bezerra, localizada em Vila Isabel, não consta o nome do anestesista.
Fontes não-identificadas afirmaram, segundo o jornal, que, apesar de ser sócio e ter vínculo empregatício, Bezerra nunca foi visto trabalhando na clínica.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)