Análise da PF conclui que voto impresso encarece processo eleitoral
Uma análise de peritos da Polícia Federal, realizada nas eleições de 2016, conclui que a implementação da impressão do voto eletrônico "encarece bastante" processo eleitoral. O mesmo documento diz que o sistema digital precisa ser aperfeiçoado, uma obviedade usada pelo ministro Anderson Torres para tentar legitimar os ataques de Jair Bolsonaro na live de quinta-feira passada...
Uma análise de peritos da Polícia Federal, realizada nas eleições de 2016, conclui que a implementação da impressão do voto eletrônico “encarece bastante” processo eleitoral. O mesmo documento diz que o sistema digital precisa ser aperfeiçoado, uma obviedade usada pelo ministro Anderson Torres para tentar legitimar os ataques de Jair Bolsonaro na live de quinta-feira passada.
“Recentemente, foi aprovada uma lei que requer que cada voto seja impresso e depositado em uma urna acoplada na urna eletrônica, de modo que caso haja desconfiança de fraude, os votos físicos possam ser contados e comparados com o boletim de urna. Este procedimento é satisfatório para atender ao requisito de auditoria, porém encarece bastante o processo (será necessário adicionar uma impressora e uma urna convencional a cada conjunto, haverá maior possibilidade de falha mecânica)”, diz o documento, obtido pela CNN.
A estimativa é que a adoção do voto impresso custe cerca de R$ 2 bilhões, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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