AMB: “Formar médicos custa caro. Formar maus médicos custa muito mais caro”
A Associação Médica Brasileira enviou a O Antagonista uma nota, na qual expressa seu "total apoio" à suspensão por cinco anos, anunciada pelo MEC, da criação de novas escolas de Medicina no país. "A medida foi um dos pleitos levados pela AMB ao ministério, em reuniões realizadas no mês de outubro. O objetivo é solucionar um problema grave...
A Associação Médica Brasileira enviou a O Antagonista uma nota, na qual expressa seu “total apoio” à suspensão por cinco anos, anunciada pelo MEC, da criação de novas escolas de Medicina no país.
“A medida foi um dos pleitos levados pela AMB ao ministério, em reuniões realizadas no mês de outubro. O objetivo é solucionar um problema grave: a má formação de médicos oriundos de escolas de Medicina abertas sem condições mínimas necessárias para a formação de profissionais qualificados para atender a população de maneira adequada.”
Diz o presidente da AMB, Lincoln Ferreira:
“Formar médicos custa caro. Formar maus médicos custa muito mais caro. E por um longo período. Médicos mal formados são mais inseguros, solicitam exames desnecessários, não utilizam os tratamentos apropriados, não seguem os protocolos corretos, aumentando o tempo de internação dos pacientes e de intervenção médica sem real necessidade. Sobrecarregam o sistema de saúde, principalmente o público, que carece de mecanismos de gestão, precarizam a prevenção dos agravos e, pior, colocam em risco a vida dos brasileiros.”
Mais:
“Agora é fundamental que o decreto seja assinado pelo presidente da República, com a agilidade que o tema merece”, alerta Lincoln.
A formalização está prevista para dezembro.
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