Auditor do TCU: “Em nenhum momento afirmei que havia supernotificação de óbitos”
O auditor do TCU Alexandre Marques, responsável por produizr o relatório que serviu de base para Jair Bolsonaro mentir sobre mortes na pandemia, disse à CPI da Covid nesta terça-feira (17) que nunca afirmou que havia supernotificação de óbitos. Marques alegou que apresentou uma compilação de informações em um documento no Microsoft Teams...
O auditor do TCU Alexandre Marques, responsável por produizr o relatório que serviu de base para Jair Bolsonaro mentir sobre mortes na pandemia, disse à CPI da Covid nesta terça-feira (17) que nunca afirmou que havia supernotificação de óbitos.
Marques alegou que apresentou uma compilação de informações em um documento no Microsoft Teams a uma equipe de auditoria do TCU apenas para suscitar um debate. As informações, segundo ele, foram retiradas, do Portal da Transparência do Registro Civil.
“Na conversa que tive com a colega que está coordenando o trabalho, concluímos que seria impossível haver um conlúio para deliberadamente supernotificar os casos de óbitos de Covid-19. Consideramos a dialética encerrada. Em nenum momento afirmei que havia supernotificação de óbitos.”
O auditor disse que enviou o documento ao seu pai no dia 6 de junho sem a intenção que ele fosse compartilhado.
“No domingo, dia 6 de junho, estava em casa com a família e aproveitei para incluir essas considerações sobre o formulário de declaração no arquivo Word, para que, se um dia fosse revisitar o assunto, teria as ideias arquivadas. Depois de trabalhar no arquivo, encaminhei para o meu pai via Whatsapp. Assim que ele viu, perguntou qual era a fonte. Eu respondi que era eu. Logo em seguida mudamos de assunto. Em nenhum momento me passou pela cabeça que ele compartilharia o arquivo com quem quer que fosse.”
O relatório, segundo Alexandre Marques, não foi incluído no sistema do TCU. Como a Crusoé mostrou, o documento foi inserido no sistema do tribunal no dia 6 de junho.
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