Algemas foram para proteger Cabral, dizem agentes
Os policiais que algemaram as mãos e os pés de Sérgio Cabral na sua transferência para a prisão em Curitiba, em janeiro, afirmaram ter feito isso para protegê-lo, informa a Folha...
Os policiais que algemaram as mãos e os pés de Sérgio Cabral na sua transferência para a prisão em Curitiba, em janeiro, afirmaram ter feito isso para protegê-lo, informa a Folha.
Eles depuseram no inquérito aberto por Gilmar Mendes no STF para apurar se houve abuso de autoridade no caso.
Segundo os agentes, ao conduzir Cabral da sede da PF em Curitiba para o IML, eles souberam que o local estava tomado por uma “multidão ensandecida”, que nutria “extraordinário ódio” pelo ex-governador do Rio, com “risco de atentados à sua integridade física”.
Por isso, decidiram algemá-lo, para ter “total controle” sobre o preso e “protegê-lo de possíveis agressões verbais e físicas de terceiros”.
Cabral, que também depôs, alegou ter reclamado de dor por causa das algemas e disse ter ouvido que “delatores recebiam tratamento melhor”. Por decisão do STF, o ex-governador está de volta ao Rio, agora preso em Bangu 8.
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