Alertas da Abin sobre 8 de janeiro se restringiram a mensagens de Whatsapp
As mensagens da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontavam a iminência de uma ação violenta de vândalos no dia 8 de janeiro, apesar da gravidade, foram enviadas apenas através de mensagens pelo Whatsapp. Os alertas começaram a ser disparados ao Gabinete de Segurança Institucional...
As mensagens da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontavam a iminência de uma ação violenta de vândalos no dia 8 de janeiro, apesar da gravidade, foram enviadas apenas através de mensagens pelo Whatsapp. Os alertas começaram a ser disparados ao Gabinete de Segurança Institucional e outros 13 órgãos do governo no dia 6, dois dias antes dos ataques às sedes dos Três Poderes.
De acordo com a Abin, a agência enviou e recebeu informações por meio de canais considerados “adequados, decididos prévia e conjuntamente”, mas sem comprovação ou protocolo de que a mensagem enviado tenha sido de fato lida pelo receptor.
“Para a decisão do canal, são levados em consideração a sensibilidade do assunto tratado, o grau de sigilo e a necessidade de difusão de forma célere e oportuna”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Abin.
O órgão declarou que o Whatsapp foi o meio de comunicação usado para os alertas de outros eventos “com eficiência” como os movimentos dos caminhoneiros em 2021, os atos de 7 de setembro de 2022, as eleições de 2022 e a posse presidencial em 1º de janeiro de 2023.
Tanto o Gabinete de Segurança Institucional quanto o Ministério da Justiça negam terem recebido relatórios da Abin alertando sobre “risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades”.
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