Alerta: prefeitura de Olinda distribuiu kit para consumo de cocaína no Carnaval?
Publicações no Twitter afirmam que a prefeitura de Olinda (PE) distribuiu kit de redução de danos para uso de drogas no Carnaval...
Publicações no Twitter afirmam que a prefeitura de Olinda (PE) distribuiu kit de redução de danos para uso de drogas no Carnaval.
A iniciativa não partiu da prefeitura, mas contou com divulgação em matéria publicada pela Secretaria de Comunicação. A ação “Fique Suave no Carnaval” foi coordenada pela ONG Escola Livre de Redução de Danos, em parceria com a Palaffit Produções.
No vídeo viralizado nas redes, Ingrid Farias, cofundadora da ONG, apresenta um dos kits. Ele continha cartão e canudos para consumo de “substâncias aspiradas”, como cocaína, e panfletos informativos sobre o uso de drogas.
“No nosso kit também tem material para reduzir os danos de qualquer substância que é aspirada. Aqui a gente tem um cartão, para que você evite pegar aquele cartão que está na carteira, cheio de bactérias. (…) Se você quer usar uma substância, procure saber o que ela é, procure saber como ela age no seu corpo, procure saber como reduzir o dano desse uso”, diz Farias.
A ONG possui um Centro de Convivência na capital, Recife, desde 2021, e se propõe a realizar ações voltadas aos “cuidados sociais e de saúde para população em situação de rua, pessoas que usam drogas ou em vulnerabilidade social”.
Conforme o Diário Oficial do Recife, a associação foi eleita em agosto de 2021 como representante da sociedade civil na categoria “Instituições prestadoras de serviços voltados para o atendimento da população em situação de rua”, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Política sobre Drogas.
A cofundadora Ingrid Farias também tem vínculo com o estado de Pernambuco. Entre 2014 e 2015, atuou no programa Atitude, voltado para acolhimento de pessoas que usam drogas em situação de vulnerabilidade.
Neste ano, a equipe atuou no Carnaval, com um espaço fixo nas ladeiras de Olinda que ofereceu até mesmo testagem de drogas para identificar substâncias suspeitas nos produtos. O valor para acesso ao espaço variava de R$ 80 a R$ 350.
Veja uma das publicações e o vídeo abaixo:
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