Alerta de Ciclone Extratropical na região Sul do Brasil. Veja com se proteger
Aviso emitido pela Marinha do Brasil é válido entre este sábado, 14, até a próxima terça-feira, 17.
Um ciclone subtropical é um fenômeno atmosférico caracterizado por um centro de baixa pressão que surge independentemente de frentes frias.
No Hemisfério Sul, os ventos ao redor desse centro se movem no sentido horário. Este tipo de ciclone possui um núcleo mais quente em comparação com a atmosfera circundante, tornando o ambiente mais instável e propício para tempestades intensas.
Para ser classificado como ciclone subtropical, a velocidade do vento deve atingir entre 63 km/h e 118 km/h.
Ainda que não ocorram com frequência, tais sistemas podem impactar severamente as áreas onde se desenvolvem, principalmente em termos de ventos fortes e chuvas.
Alerta para formação de ciclone na Região Sul
Na última sexta-feira, 13, a Marinha do Brasil emitiu um alerta especial alertando sobre a possibilidade de formação de um ciclone subtropical na fronteira oceânica entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai entre este sábado, 14, até a terça-feira, 17.
Este tipo de alerta é crucial para preparar a população e as autoridades locais para potenciais efeitos adversos.
De acordo com modelos atmosféricos dos Estados Unidos e da Comunidade Europeia, existe a previsão de que a pressão atmosférica no centro deste ciclone diminua para abaixo de 1000 hPa.
Isso indica um grande potencial para condições atmosféricas instáveis, com rajadas de vento fortes e chuvas intensas nesta região durante o período de alerta.
Alerta para mudança no clima provocado pelo Ciclone
Os efeitos de um ciclone subtropical vão além das fronteiras marítimas. A intensificação dos ventos pode provocar agitação marítima, aumentando o risco de ressacas ao longo da costa. No caso do aviso recente, ondas altas, variando até 2,5 metros, são esperadas entre Torres (RS) e Florianópolis (SC).
Mesmo que o ciclone não se desenvolva completamente, a baixa pressão pode influenciar a formação de nuvens carregadas, trazendo chuvas fortes e ventos intensos para as regiões afetadas.
A agitação do mar e o risco de tempestades severas são, portanto, preocupações imediatas nestas localidades.
Importância do estudo de ciclones subtropicais
Com o aumento potencial de ciclones subtropicais devido às temperaturas do oceano Atlântico Sul, que estão acima da média, a monitorização constante é essencial. Esta elevação de temperatura fornece a energia necessária para a intensificação desses sistemas.
Por essa razão, estudos são realizados continuamente para prever quando e onde esses fenômenos podem ocorrer.
A Marinha do Brasil desempenha um papel vital na identificação e nomeação de ciclones na costa brasileira. Apenas sistemas meteorológicos especiais podem receber nomes, como eventualmente pode ocorrer com o possível ciclone Biguá, previsto para o futuro.
Expectativas para o futuro
Analisando os dados de temperatura e modelos atmosféricos, é possível que vejamos mais ciclones subtropicais na região, especialmente considerando o aumento das temperaturas oceânicas.
A observação constante e a prontidão das autoridades são fundamentais para mitigar os efeitos negativos desses fenômenos no futuro.
Embora as temperaturas da superfície do mar tenham apresentado redução recente em suas anomalias, elas ainda estão acima da média, sugerindo a possibilidade de novos ciclones.
Manter-se informado e seguir os avisos meteorológicos são ações essenciais para a segurança das populações costeiras.
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