O DJ goiano Alok publicou um vídeo nas redes sociais na quarta-feira, 11 de setembro, apontando a crise das queimadas na Amazônia.

“Semana passada foi dia da Amazônia, mas não tem nada o que comemorar”, disse Alok, compartilhando imagens de fumaça sobre Rondônia.

O DJ ainda relatou que passou pelo local: “Eu não consegui ficar muito tempo lá, e sinceramente não sei como as pessoas estão vivendo nessas condições”.

O vídeo tem cerca de 14 milhões de visualizações, apenas no Instagram, em menos de 24 horas da publicação.

Gisele Bündchen denuncia “queimadas crescentes”

Com 22,9 milhões de seguidores no Instagram, a modelo Gisele Bündchen também rompeu o silêncio da classe artística para demonstrar indignação sobre as “queimadas crescentes” no Brasil, embora não tenha apontado a responsabilidade do governo Lula e do Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, pelas chamas.

“O que é necessário para o ser humano se conscientizar de que esse é o nosso único lar?”, escreveu a modelo no Instagram ao compartilhar um compilado de manchetes publicadas pela imprensa nacional sobre o assunto.

“Não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo. As queimadas crescentes vêm destruindo em dias o que a natureza leva anos, séculos para construir”, acrescentou ao publicar uma foto comparativa entre parte de uma floresta queimada e parte preservada.

MapBiomas: Uma ‘Paraíba’ foi consumida pelas chamas em agosto

Um levantamento do projeto MapBiomas mostrou as queimadas consumiram em agosto uma parte do território brasileiro equivalente ao território da Paraíba.

Segundo dados do Monitor do Fogo, o país nunca tinha registrado um cenário de incêndios florestais tão grave quanto no mês passado.

Em relação a agosto de 2023, houve um crescimento de 149% no território devastado pelas chamas, aumento de 3,3 milhões de hectares.

Bombeiros convocados

Para atender a uma determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ordenou a convocação imediata de mais 150 bombeiros militares da Força Nacional para auxiliar no combate aos incêndios.

O efetivo será encaminhado para a chamada região da Amazônia Legal. De acordo com a pasta, os 150 convocados se juntarão aos 162 bombeiros que estão atuando, desde junho, em operações contra queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Em ação simultânea, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) enviou ofícios a 21 estados solicitando a apresentação voluntária de bombeiros militares. Além disso, a Senasp pretende acionar mais 50 bombeiros que estão no cadastro reserva da Força Nacional nos próximos dias.