Alckmin embarca no comboio de Lula contra Israel
Como noticiou O Antagonista no dia do incidente, a ajuda humanitária fora enviada por Israel e recuou após multidão causar tumulto
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB; foto) distorceu os fatos sobre o caso das mortes de palestinos durante uma operação de ajuda humanitária de Israel na Faixa de Gaza na quinta-feira, 29 de fevereiro.
Em publicação no X na noite desta sexta-feira, 1º de março, Alckmin falsamente afirmou que o episódio se tratou de um “ataque contra civis palestinos na Faixa de Gaza, perpetrado por forças militares israelenses”.
“Obstar o acesso de indivíduos à ajuda humanitária é inconcebível sob qualquer perspectiva, e abrir fogo contra civis viola os preceitos mais básicos de humanidade”, acrescentou.
As declarações do vice-presidente são enganosas.
Como noticiou O Antagonista no dia do incidente, a ajuda humanitária fora enviada por Israel, sendo os caminhões conduzidos por palestinos.
Israel divulgou vídeo que comprova a operação de recuo dos tanques israelenses que protegiam o comboio de ajuda humanitário após milhares de pessoas se aproximarem dos caminhões e causarem tumulto.
Quanto aos tiros aos quais Alckmin se refere, foram efetuados para o alto para tentar dispersar a multidão.
As autoridades israelenses dispararam apenas contra aqueles que não se afastaram do comboio após a advertência e apresentaram ameaça.
O que diz Israel sobre o caso?
A ajuda humanitária enviada por Israel à Faixa de Gaza desde o final de 2023, a partir da reação militar contra o Hamas pelo massacre de 7 de outubro, virou notícia de destaque nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, porque morreram palestinos em torno dos caminhões com água, alimentos, abrigos e medicamentos destinados a eles próprios.
A ajuda israelense que Lula fingia não existir, portanto, agora existe, já que toda morte de civis em Gaza é explorada contra o Estado judeu, mesmo que eles sejam atropelados por conterrâneos palestinos que assumem o volante dos caminhões em seu território, como teria acontecido em um dos três episódios trágicos que marcaram o dia.
“Por volta das 4h da manhã, 30 caminhões com ajuda humanitária atravessaram a passagem de Kerem Shalom, no sul de Israel. O comboio seguiu em direção a abrigos na Cidade de Gaza, ao longo da estrada costeira”, relatou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, em nota.
Saques
Segundo ele, “à medida que o comboio avançava no Norte de Gaza, milhares de pessoas cercavam os caminhões”. “Isto levou a uma debandada, durante a qual dezenas de habitantes de Gaza ficaram feridos e mortos, alguns após terem sido atropelados por caminhões, dos quais os motoristas são palestinos de Gaza”, afirmou.
O Antagonista apurou com autoridades israelenses que o Hamas havia parado de roubar a ajuda a seu povo porque as FDI vinham reagindo às iniciativas do grupo, mas que, em razão disso, civis perderam o receio de retaliação dos terroristas e passaram a cercar os caminhões para saquear os itens humanitários para si próprios também.
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