Para tentar reverter o cenário negativo do candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), realizou a primeira agenda ao lado do psolista na capital. Os dois dividiram o tradicional sanduíche de pernil do Estadão Bar e Lanches, na região central, nesta terça-feira, 22. Na agenda divulgada à imprensa, porém, não havia o encontro com Boulos.

Alckmin declarou apoio a Boulos no segundo turno, após a sua então candidata, Tábata Amaral (PSB), ser derrotada no primeiro turno.

O que dizem as pesquisas?

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada nesta terça-feira, 22, aponta que Ricardo Nunes recuou 0,6 ponto percentual em relação ao levantamento anterior publicado em 15 de outubro, mas segue bem à frente de Boulos.

Apesar da oscilação negativa, Nunes tem 51,7% das intenções de voto, enquanto Boulos tem 39,6%. Na pesquisa da semana passada, o emedebista tinha 52,3% e o psolista, 39,2%.

Brancos, nulos e indecisos somam 8,7%.

Considerando apenas os votos válidos, Nunes tem 56,6% das intenções de voto, contra 43,4% de Boulos.

Boulos vai dormir na casa de eleitores

O deputado federal afirmou nesta segunda-feira, 21, que irá dormir na casa de eleitores até sexta-feira, 25, para “virar votos 24 horas por dia”.

O ato final de campanha faz parte do que classificou como“caravana da virada”, em que o candidato do PSOL promete percorrer as cinco regiões da capital paulista em busca de votos.

“Vou rodar essa cidade, em cada região, conversando com as pessoas de cada área, que trabalham com o que for. Pessoas que, inclusive, várias delas já toparam em receber nas suas casas. Vou dormir na casa dessas pessoas”, disse Boulos, após ler a “Carta ao Povo de São Paulo”, em alusão à “Carta ao povo brasileiro” de Lula, em 2002, em frente à prefeitura.