A Advocacia-Geral da União (AGU) apontou que pessoas e empresas de 10 estados brasileiros seriam financiadores dos atos de bolsonaristas do último dia 8 de janeiro. Entre os 59 nomes listados como responsáveis por viabilizar financeiramente os atos, a maior parte vem de São Paulo (22 nomes), Paraná (12) e Minas Gerais (nove).

Na denúncia, encaminhada á Justiça Federal do Distrito Federal, os representantes da AGU encaminham flyers de passagens vendidas justamente para o que era chamado de “tomada” da capital federal.

Os citados no pedido da AGU (leia aqui a íntegra) são cobrados a ressarcir os cofres públicos em R$ 20,7 milhões, para cobrir os gastos de reparos com os prédios dos três poderes. Senado (R$3,5 milhões em danos), Câmara (R$ 3,3 milhões), STF (R$ 5,92 milhões) e Palácio do Planalto (R$ 7,97 milhões) foram afetados.

“Os demandados tiveram papel fundamental, para não se dizer central, na formação dessa multidão”, argumentou a AGU à Justiça Federal do DF, “e por consequência na própria perpetração dos atos subsequentes, na medida em que, como já pontuado, financiaram/patrocinaram a contratação de ônibus para transporte de manifestantes até a cidade de Brasília.”