Agenda de Dirceu na China tem Partido Comunista e Dilma
Empenhado em recuperar sua visibilidade política, o petista fará uma viagem de três dias à China, entre 16 e 18 de julho
Empenhado em recuperar sua visibilidade política, José Dirceu fará uma viagem de três dias à China, entre 16 e 18 de julho, com direito a encontros com integrantes do Partido Comunista Chinês e com Dilma Rousseff, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
Segundo a Folha de S.Paulo, o ex-ministro-chefe da Casa Civil de Lula, que já ensaia seu retorno à Câmara dos Deputados, irá se reunir com o departamento internacional do comitê central do partido, que governa a China desde 1949, em Pequim, no primeiro dia da viagem.
A agenda de Dirceu na capital chinesa prevê ainda visitas ao museu do PC chinês, à escola do partido e à Federação Nacional dos Sindicatos chineses, além de entrevistas a veículos de comunicação chineses.
O arquiteto do mensalão e do petrolão também irá participar de um seminário sobre a esquerda na América Latina na Universidade de Renmim, uma das principais do país.
No último dia da viagem, Dirceu irá a Xangai, onde se reunirá com Dilma.
Embora Dirceu não vá à China representar oficialmente o PT, sua viagem deve estreitar os laços do partido com os comunistas do país asiático.
Dirceu não é o único petista na China
Em abril, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, foi à China para celebrar os 40 anos de relação da legenda com o Partido Comunista Chinês.
Durante a viagem, ela elogiou o que chamou de “democracia efetiva” da China.
“O que eu vejo aqui, inclusive na organização do partido e da sociedade, é uma democracia e uma participação nos extratos mais baixos da sociedade aos mais altos no desenvolvimento do país. Quisera tivéssemos isso nos países em que o capitalismo é o coordenador da economia”, disse Gleisi em entrevista na embaixada do Brasil em Pequim.
Questionada sobre a desaprovação dos brasileiros sobre a proximidade do PT com regimes autoritários, como a China, Gleisi afirmou:
“Narciso acha feio o que não é espelho’, como diz a música. Como não conhecem, não consideram todo o processo cultural como está sendo construído. Muitas vezes os países adotam sistemas que podem parecer ruins aos olhos de outros para se defender, para poder cuidar de seu povo, já que não encontram solidariedade”, acrescentou.
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