Agamenon: Intriga internacional
Além do meu guarda-chuva nem tudo está perdido, Diogo Mainardi saiu de OAntagonista! Comemoro a data como a Abolição da Escravatura! Finalmente estarei livre dos grilhões que me aprisionavam, cativo, humilhado e explorado, neste site especializado em política brasileira e crimes contra o patrimônio público, não necessariamente nesta ordem...
Além do meu guarda-chuva nem tudo está perdido, Diogo Mainardi saiu do Antagonista! Comemoro a data como a Abolição da Escravatura! Finalmente estarei livre dos grilhões que me aprisionavam, cativo, humilhado e explorado, neste site especializado em política brasileira e crimes contra o patrimônio público, não necessariamente nesta ordem.
O senhor Mainardi adquiriu-nos na feira de escravos da Praça San Marco, em Veneza. Isaura, a minha patroa, e eu fomos comprados como parte de um lote que chegou contrabandeado da Guiné Bissau. Nos disfarçaram de animais silvestres com certificado do Ibama.
Imediatamente o casal foi separado, Isaura foi para a reprodução (onde faz uma carreira vitoriosa) e eu, Agamenon Mendes Pedreira, como sei escrever, mas não sei ler, fui condenado à redação de O Antagonista até o final dos dias. Como pagamento recebo 100 chibatadas, uma côdea de pão velho e uma lata d’água do Gran Canal, uma vez por semana. Pedi um reajuste nas chibatadas, cheguei a fazer greve, mas os meus patrões, insensíveis, se recusaram a fazer qualquer aumento nos meus proventos.
Enquanto isso, o senhor Mainardi acumula imensa riqueza com a sua frota de uber gôndolas, carregando turistas a preços extorsivos pelos canais da encantadora cidade adriática. Mas a exploração deste meio transporte alternativo não passa de uma cortina de fumaça para escamotear os planos inconfessáveis do Mercador de Veneza.
A saída de Diogo Mainardi foi o resultado do desbaratamento de uma intrincada conspiração internacional que envolveu a CIA, o FBI, a Interpol, o Mossad, a KGB e o STF em Brasília, que culminou com o esfaqueamento do Prêmio Nobel Salman Rushdie por um comando suicida da AIL –Academia Iraniana de Letras, fundada por Almaxado de Azizi.
Diogo Mainardi e Salman Rushdie elaboraram um plano secreto para adulterar as urnas eletrônicas nas próximas eleições de outubro. Todos os votos para presidente seriam redirecionados para o candidato Eimael ( Ei! Ei! Eimael! Um democrata cristão!).
Revoltados com o resultado forjado do pleito Lulalá e Bolsossauro, juntos, dariam um golpe de Estado. O Brasil seria anexado à Venezuela e o preço da gasolina cairia definitivamente. Bozonazi e Luiz Ignaro Lula da Silva passariam a se revezar na presidência e vice-presidência da República até o final dos tempos, ou seja, ano que vem.
Felizmente as forças de segurança, o PCC e as milícias, numa grande operação conjunta, em estreita colaboração, descobriram a marosca e neutralizaram o Shylock do Rialto e o perigoso escritor anglo-indiano.
Agamenon Mendes Pedreira é o Palhaço do Planalto.
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