Agamenon: É melhor Jair se aposentando
Como diria Churchill, o Winston: “O hábito do charuto faz a meia-boca torta”. Dito e feito. O imbrochável Jair Brochonaro não consegue subir nas pesquisas. Realmente é decepcionante para um militar de artilharia ficar só na meia-bomba...
Como diria Churchill, o Winston: “O hábito do charuto faz a meia-boca torta”. Dito e feito. O imbrochável Jair Brochonaro não consegue subir nas pesquisas. Realmente é decepcionante para um militar de artilharia ficar só na meia-bomba. Para piorar a performance do capitão, a Pfizer disse que só vai vender o antibrochante para o presidente se antes ele se vacinar de Covid com o produto da potente multinacional. A fake desculpa oficial é que Bolsonazi está a meio-pau em sinal de luto pela rainha Elizabeth II.
É dura, quer dizer, é mole a vida do chefete da nação Jair Metias Bolsonaba… eu tenho pena da dona Michelle, que ainda é uma mulher jovem e fogosa e agora é obrigada a encarar um marido que só consegue subir no palanque. Até mesmo a mulher do Lula, a Manja, não entrou para o Mapa da Fome graças à catuaba e as garrafadas de chá barbado, quer dizer, barbudo que o ex-presidentionário entorna.
Mas quem tem culpa nisso? Ora, o próprio Bolsomacho é o grande responsável por ter sido abandonado pelo eleitorado feminino. Para as mulheres brasileiras, o presidente é um sujeito machista, misógino, valentão, abusado e estourado. Aliás, estourado desde os tempos do Exército, quando era conhecido pelo singelo apelido de “noiva do Aristides”. Apesar de sua autoproclamada macheza, ele sempre prefere arrumar briga com mulheres franzinas, como é o caso da jornalista Vera Vergalhães, a quem acusa de ser uma vergonha para o sexo feminino, junto com a deputada Maria do Roscário e a ex-presidanta Dilma Roskoff. Para Bolsonazi, lugar de mulher é na cozinha, esquentando a barriga no fogão, esfriando no tanque e passando leite condensado no pão. Sua aversão às mulheres do sexo feminino é tão grande que ele revelou até que vai submeter a sua filha (que foi resultado de uma “fraquejada”) a uma operação de troca de sexo. E, mesmo assim, promete continuar discriminando o(a) rebento(a) depois porque também não tolera pessoas trans.
A verdade é que Bolsoneuro não consegue enfrentar os argumentos arrasadores das grandes jornalistas brasileiras, que caem de pau em cima dele —sem duplo sentido, por favor. Miriam Peitão, Tora Kramer, Denise Rollamberg, Renata Varicocellis e Merval Pereira não dão um minuto de sossego ao capitão.
Por conta de suas bravatas, Bolsonaro está estacionado: não levanta nem a pau, quer dizer, o pau nem… vocês entenderam, né? Poupem-me de mais esse duplo sentido, por favor. Não adianta marqueteiro nem colocar uma prótese peniana superfaturada na campanha: as mulheres é que decidem a eleição. Eu digo isso com propriedade porque a Isaura, minha patroa, é quem canta de galo aqui em casa: aqui ela é a cumandante e eu sou o pau mandado.
Isaura, a minha patroa, é a melhor trepada do Brasil. E não sou só eu que digo isso. Para ajudar no orçamento aqui de casa, Isaura, a minha patroa, costuma costurar pra fora (e pra dentro também). Preocupada com o problema da fome, Isaura, a minha patroa, dá de comer para vários meninos e garotões de rua. Isaura, a minha patroa, é uma mulher como poucas, dessas que não existem mais hoje em dia.
Isaura nunca me traiu! Jamais deu em cima das mulheres que eu levava para comer em casa. Nosso relacionamento sempre foi perfeito, baseado na premissa da igualdade entre os sexos, mesmo que o meu sexo seja diferente do dela. Infelizmente não tivemos filhos porque, como todos os meus 17 seguidores e meio estão cansados de saber, eu sou impotente e a Isaura, a minha patroa, é vasectomizada. A verdade é que eu, Agamenon Mendes Pedreira, sem a Isaura, minha patroa, estaria na mais abjeta sarjeta e não nesta droga de Dodge Dart 73, enferrujado, onde habito.
Agamenon Mendes Pedreira é marxista-feminista.
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