Advogados que pediram impeachment de Ibaneis são ligados ao PT
Dois dos quatro advogados que protocolaram ontem um pedido de impeachment contra o governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) e contra a governadora em exercício do Distrito, Celina Leão (PP), são ligados ao PT...
Dois dos quatro advogados que protocolaram ontem um pedido de impeachment contra o governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) e contra a governadora em exercício do Distrito, Celina Leão (PP), são ligados ao PT.
Celina e Ibaneis são acusados de cometerem crime de responsabilidade por omissão, ao não impedir vândalos bolsonaristas de invadirem e depredarem as sedes da República na capital federal.
Na peça, os advogados Dinah Lima, Claudio Eduardo Jaeger Nicotti, Felipe de Souza Marques Rodrigues e Sérgio Bueno da Fonseca argumentam que os dois mandatários foram alertados previamente sobre uma “turba de fascistas violentos, perigosos e golpistas, marchando em direção aos prédios supracitados [Palácio do Planalto, sede do STF e Congresso Nacional].” comunicação.”
Em vários registros fotográficos, Claudio Eduardo Jaeger Nicotti aparece fazendo campanha para o ex-presidente Lula e ele é um dos signatários do livro “Falácias de Moro”, que critica a atuação do ex-juiz Sergio Moro na condução dos processos da Lava Jato.
Nicotti também é um dos signatários de uma carta que critica a atuação do STF ao longo da Lava Jato.
“Os abusos praticados contra as normas processuais neste caso ultrapassaram todas as medidas e criaram um monstro aprocessual perigoso, porquanto se instaurou o processo e se condenou o réu sem qualquer prova do libelo acusatório”, afirma a carta.
Já a advogada Dinah Lima (foto), além de ter comparecido à posse do secretário de Comunicação, Paulo Pimenta, assinou uma petição do PSB que pediu a anulação das sentenças de Lula no STF.
Apenas segunda-feira (9), primeiro dia após os atos de vandalismo e o afastamento de Ibaneis do cargo, ao menos três pedidos de destituição foram apresentados – a Câmara Legislativa não confirmou a existência de uma quarta peça. Uma CPI sobre o tema deve ser aberta com a unanimidade dos votos dos 24 deputados.
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