Advogada diz que Prevent defendia cloroquina como “pílula de esperança” contra lockdown
Bruna Morato, advogada que representa médicos que fazem denúncias contra a Prevent Senior, disse, em depoimento à CPI da Covid, que a empresa tentou corroborar a teoria negacionista do governo federal de que o lockdown não seria necessário...
Bruna Morato, advogada que representa médicos que fazem denúncias contra a Prevent Senior, disse, em depoimento à CPI da Covid, que a empresa tentou corroborar a teoria negacionista do governo federal de que o lockdown não seria necessário.
Segundo ela, a empresa vendia a ideia da hidroxicloroquina como uma “pílula de esperança”. Como mostramos, a depoente disse que houve um “pacto” entre a equipe econômica e o “Ministério da Saúde paralelo” para tentar evitar o lockdown.
“Prevent Senior vinha sofrendo críticas muito duras do Ministério da Saúde e, por conta dessas críticas, ela vinha tentando uma aproximação. Como não deu certo, já existia um grupo de assessores médicos que tinham informações, até então científicas, muito próximas ao interesse do Ministério da Economia, que era o Brasil não precisar aderir ao lockdown. A Prevent Senior entra para corroborar com essa possibilidade. Essa possibilidade de as pessoas se exporem mais ao vírus, pensando que existe uma possível cura. Elas teriam mais coragem. A expressão que eu ouvi dos médicos é que aquilo seria uma ‘pílula de esperança’.”
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