Adélio riu de advogado
Na investigação que busca descobrir quem banca a defesa de Adélio Bispo de Oliveira, a Polícia Federal registrou uma contradição do primeiro advogado que se apresentou para defendê-lo, assim que ele foi preso em Juiz de Fora, após o atentado contra Jair Bolsonaro...
Na investigação que busca descobrir quem banca a defesa de Adélio Bispo de Oliveira, a Polícia Federal registrou uma contradição do primeiro advogado que se apresentou para defendê-lo, assim que ele foi preso em Juiz de Fora, após o atentado contra Jair Bolsonaro.
Quando chegou à delegacia, Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa (que integra a equipe de Zanone Manuel de Oliveira Júnior) foi questionado pelo próprio Adélio quem teria lhe contratado — ele mesmo não sabia quem estaria arcando com as despesas da defesa.
“O advogado Pedro disse que sua mãe havia entrado em contato com ele. Adélio Bispo imediatamente riu e disse que sua mãe já havia falecido há mais de dez anos”, registra um relatório da PF sobre o episódio.
Pedro Possa disse então que o contato havia sido feito pelo escritório de Belo Horizonte e que não tinha a informação exata de quem contratou a defesa, “que poderia ser uma tia ou outro parente qualquer”.
“Na sequência ofereceu serviços independentes de quem o contratou e que o mesmo não se preocupasse com honorários”, registra a PF.
Nos dias seguintes, Possa e outros advogados deram várias versões para a contratação: disseram que estavam sendo pagos por amigos da igreja de Adélio ou que atuavam de graça em razão da visibilidade do caso.
Na próxima quarta (18), o TRF-1 decide se destrava a investigação sobre o financiamento da defesa, parada desde março por decisão do desembargador Néviton Guedes.
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