Adams no escritório que fez a compra de Pasadena
Luís Inácio Adams, noticia a Folha, deixou a AGU, "para trabalhar no Tauil & Chequer, escritório que foi parceiro da firma americana que assessorou a Petrobras na época da polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos...
Luís Inácio Adams, noticia a Folha, deixou a AGU, “para trabalhar no Tauil & Chequer, escritório que foi parceiro da firma americana que assessorou a Petrobras na época da polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos”.
Se ele vê conflito de interesses?
Claro que não. Adams declarou ao jornal que “quem atuou na compra de Pasadena foi o americano Thompson & Knight. A legislação dos EUA exige que um escritório local atue nesses casos. No caso, quem desempenhou essa função foi o Tauil & Chequer”.
A Folha informa ainda que “Na época do fechamento do negócio, um dos sócios mais proeminentes da firma brasileira era o advogado Marcelo Mello, que foi gerente jurídico da extinta Braspetro, depois integrada à diretoria internacional da Petrobras. Em 2006, o escritório se chamava Tauil, Chequer & Mello”.
E mais:
“Mello era próximo de Nestor Cerveró, então diretor internacional da Petrobras que viabilizou a compra de Pasadena. Em 2008, depois de deixar o Tauil & Chequer, ele assessorou Cerveró em operação para registrar, por meio de uma offshore no Uruguai, um apartamento dúplex que possuía em Ipanema.”
O Antagonista também acha que não há conflito de interesses no fato de Luís Inácio Adams sair da AGU para trabalhar no escritório que ajudou a promover o pior negócio da história do capitalismo mundial, em detrimento dos acionistas da Petrobras. Pode até haver convergência de interesses.
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