Acordo de paz no PSL prevê divisão de cargos e extinção de processos disciplinares
Um dos termos do armistício entre deputados bolsonaristas e bivarista diz respeito à divisão de cargos na Câmara destinados ao PSL...
Um dos termos do armistício entre deputados bolsonaristas e bivarista diz respeito à divisão de cargos na Câmara destinados ao PSL. O Antagonista apurou que, pelo acordo, os cargos destinados à liderança do partido na Câmara e comissões temáticas serão divididos igualmente entre as duas alas.
Na liderança do PSL, estão em jogo 48 cargos de livre nomeação (os chamados CNEs). Pelo pacto, a ala bolsonarista teria direto a nomear 24 servidores; os bivaristas, outros 24 funcionários. O partido também tem direto a escolher 17 servidores de carreira para compor a liderança partidária.
No caso das comissões, estão em jogo aproximadamente 10 cargos. Mas o número dependerá dos colegiados que o PSL vai conseguir comandar. O partido pretende abocanhar a CCJ, a Comissão de Finanças e Tributação, Comissão de Educação e Relações Exteriores.
Em troca, a executiva nacional do PSL se comprometeu a não interferir nas decisões da ala bolsonarista e a extinguir todos os processos disciplinares que transcorrem contra os deputados alinhados ao presidente Jair Bolsonaro.
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