Ação de Bolsonaro contra governadores pesou na saída de Levi
A saída de José Levi da Advocacia-Geral da União decorre, em parte, da insatisfação de Jair Bolsonaro com sua atuação em defesa das medidas do governo na pandemia e, por outro lado, da oposição do agora ex-ministro às tentativas de derrubar as restrições impostas por governadores...
A saída de José Levi da Advocacia-Geral da União decorre, em parte, da insatisfação de Jair Bolsonaro com sua atuação em defesa das medidas do governo na pandemia e, por outro lado, da oposição do agora ex-ministro às tentativas de derrubar as restrições impostas por governadores.
O desentendimento veio à tona há 10 dias, quando Jair Bolsonaro enviou ao STF uma ação para revogar o toque de recolher decretado na Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
A AGU, que sempre assina as ações da Presidência, desta vez não subscreveu o pedido. A ação foi rejeitada exatamente por esse motivo por Marco Aurélio Mello.
Levi poderia ter corrigido e assinado a peça para que a ação voltasse a tramitar, mas não quis.
José Levi é bem-visto no Supremo. Tem boas relações com todos os ministros, especialmente Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
A avaliação entre os ministros é que a defesa do governo desgastava o advogado-geral. Quem assume a vaga é André Mendonça, que também goza de prestígio junto aos ministros e é mais próximo de Jair Bolsonaro.
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