Selvageria popular e selvageria institucional
Em editorial sobre a "cidadania primitiva", o Estadão afirma que "uma enorme distância separa o exercício cívico da crítica e a absurda escalada das manifestações de hostilidade que extrapolam, e muito, o limite do saudável exercício democrático". "Tais rompantes, em geral, ocorrem em lugares públicos onde as autoridades se confundem com cidadãos comuns, como aviões...
Em editorial sobre a “cidadania primitiva”, o Estadão afirma que “uma enorme distância separa o exercício cívico da crítica e a absurda escalada das manifestações de hostilidade que extrapolam, e muito, o limite do saudável exercício democrático”.
“Tais rompantes, em geral, ocorrem em lugares públicos onde as autoridades se confundem com cidadãos comuns, como aviões, restaurantes ou mesmo hospitais”.
E ainda:
“Em que pese a repercussão popular das decisões tomadas por qualquer autoridade, há instrumentos, lugares e modos apropriados para contestá-las. E, certamente, a selvageria não se aplica a esses casos.”
Está certo. Mas também é preciso conter a “selvageria institucional” — aquela capaz de produzir jurisprudências de encomenda, para salvar poderosos como Lula.
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