Jair Bolsonaro se esquivou, nesta terça-feira (30), de acusações de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria interferido contra uma investigação da Polícia Federal, mirando seu filho Jair Renan Bolsonaro. Para o presidente, o caso tem de ser investigado, mas a imprensa deveria “parar de massacrar” a questão.

“Não sei. Não tenho influência sobre a Abin, ela faz o seu trabalho”, disse o presidente à imprensa.

O ex-servidor da agência Luiz Felipe Barros Felix admitiu, segundo reportagem do Jornal o Globo, ter recebido ordens para levantar informações sobre um episódio relacionado a Jair Renan para prevenir “riscos à imagem” do presidente da República.

Desde março do ano passado, leitores da Crusoé conhecem a história: Allan Lucena – escalado para ser parceiro de negócios do filho presidencial., disse que estava sendo seguido por um carro preto e acionou a Polícia.

Descobriu-se, no entanto, que o carro era ocupado por um agente da Abin – quando a PM o abordou, o servidor negou que estivesse filmando Lucena e disse que estava no local esperando uma garota de programa.